sábado, 26 de março de 2011

A vida não vai te esperar para sempre

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Já passou tantas vezes pela minha cabeça a palavra suicídio. Há dias em que acordo e não me encaixo no contexto. Vejo pessoas ao meu redor tão fúteis, tão preocupadas em serem o que os outros querem que elas sejam e não entendo o que faço aqui. Religiões parecem tentar me dizer algo, mas não consigo decifrar, ouço palavras que não fazem sentido, explicações que não explicam nada. Mas ainda que a vida seja um mero acaso, mesmo que não haja ligação alguma entre você e eu, mesmo que estejamos aqui apenas pelo efeito de um átomo primordial, suicídio não é saída para nada. A vida está aqui e temos de vivê-la da melhor maneira possível. Quem sabe ao certo o que acontece depois da morte? Quem sabe ao certo se teremos uma nova chance ou se o nosso último suspiro é a despedida eterna? E sabe do que mais? A vida é a única coisa que de fato temos controle. A única coisa que podemos decidir quando terminar, como terminar. Se ela será linda, cheia de alegrias. Ou se ela será cinza. A vida te dá oportunidade de superação, aquela segunda chance que você precisa pra recomeçar, pra ser feliz, pra mudar, pra se arrepender, pra voltar atrás. Por isso não dependa de ninguém, apenas de si próprio. A única pessoa que pode te fazer feliz é você mesmo. A vida está acontecendo e é agora, não espere morrer pra dar valor ao viver.



domingo, 13 de março de 2011

Não fui eu, foi meu eu-lírico

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Poderia eu me apaixonar por mim mesma?


Será que só eu me vejo como uma pessoa encantadora, simpática, engraçada quando há de se ser engraçada e séria quando tem-se de ser? Será que só eu sou capaz de enxergar minhas qualidades e meus defeitos sem julgá-los como qualidades e defeitos? Será que apenas eu entendo que qualidade e defeitos não devem ser separados como tais já que as melhores qualidades são os piores defeitos e vice-versa?


Acho mesmo que só me apaixonarei por alguém quando eu souber que eu sou a pessoa mais importante da minha vida e que sempre terei alguém para cuidar de mim: eu.


quarta-feira, 2 de março de 2011

Aloka e o lado frio da verdade

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Mas aí eu paro e penso: cada dia que passa pessoas me decepcionam mais. Muitas vezes cogito a possibilidade de somente eu ser coerente nas coisas que falo. Parece-me que todas as outras pessoas não sabem o que dizem, dizem por dizer, ou dizem sem querer dizer apenas para agradar alguém. Sabe do que mais? Preferia que você se calasse. Preferia que você não mentisse. Ou melhor, preferia que você não falasse o que não pensa, o que não acha, o que não sabe. Muito simples, muito mais fácil do que sair por aí cuspindo milhares de aleives.

Dá o play e segue a letra:

Palavras simples revelaram o que dói pra compreender.
Promessas falsas, contradições...
mas nem sempre foi tão normal (entre nós)
Por que você se alimenta de algo que te consome?
"Me perdoe..."
Nem todas as lágrimas do mundo têm o poder de fazer voltar...
Desejei que tudo fosse um engano, mas a verdade está atrelada a mim.
O que está feito não pode ser desfeito.
(Digo mentiras falando só a verdade).
Vejo meus erros refletidos em você.
Quando quis a verdade, não imaginei, as incertezas que ela poderia trazer para nós.
(Me entreguei a um falso amor...)
Com suas verdades dobro os joelhos, entrego a alma, transpareço a dor.
Por todo sempre, sorver mentiras, engolir mágoas, transpirar temor.
A ignorância me traria alívio e evitaria que eu perecesse na dor.