quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um breve pensamento sobre relacionamentos.

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Não sou uma piriguete. E exatamente por não ser uma que eu sempre preferi namorar a ficar só por uma noite. Não que eu julgue pessoas que fiquem com caras/minas diferentes por dia, mas essa sou eu. Namorar pode ser assustador para certas pessoas, mas não consigo entender por que.


Parei pra pensar porque as pessoas nunca ficam juntas por muito tempo, por quais motivos a maioria dos casais acaba os namoros tão irritados, se odiando tanto, e peguei como base os meus próprios namoros (essa é a parte em que meus ex que lerem isso vestem a carapuça, mas lindos, juuuuro que não estou falando de nenhum de vocês...) e em quase unanimidade eu percebi que no começo do namoro eles eram uma coisa e ao final, outra.


BINGO! É isso! O problema universal dos relacionamentos que envolvem amor, respeito, cumplicidade e dedicação peca no quesito: verdade. E a verdade engloba vários pontos. Quando um casal começa a se conhecer sempre tenta ser o mais legal, o mais engraçado, descolado, bem vestido e popular. Só que nenhuma mentira é sustentada por muito tempo, logo, se você cria uma personagem pra fazer a outra pessoa se apaixonar por você, esse personagem fica gasto depois de um período e torna-se uma chatisse. Uma chatisse que vai fazer você ficar de saco-cheio de mentir para agradar o outro e fazer você pensar “pô, porque eu não posso ser eu mesmo?” e aí meu querido, que você cai na malha fina do amor: você devia ter feito isso há muito tempo. Porque raios você resolveu tentar ser uma coisa que não é? Por um acaso você parou para pensar que se você realmente gostou de uma pessoa pelo o que ela é, essa deveria ser uma recíproca verdadeira? Quantas vezes eu já não disse a frase: “ele era incrível quando começamos a namorar, mas depois de um tempo aconteceu isso, isso e isso e ele se tornou um idiota!”. E eu disse essa frase já que na maioria das vezes em que isso me aconteceu foi porque eu me apaixonei por um ator. Um ator que fingiu ser um chapéu e depois descobri que era um sapato, um sapato que não era do meu número.


Quando eu conheço uma pessoa e gosto dela, vejo potencial, sou verdadeira. Talvez isso assuste um pouco, mas gosto sempre de falar o que penso e a verdade. Não fico “teatrizando” nada. Não me projeto uma pessoa que não sou exatamente pra não correr o risco de ter que passar o resto da vida sendo quem não sou. E é a única coisa que eu cobro dos outros, que me digam a verdade, não importa a intensidade, que sejam verdadeiros e sinceros. Com isso, você poupa em 100% suas histórias fantasiosas, suas atitudes forçadas e um final de romance desastroso. Como diria a mãe de Ryan Reynolds no filme “Apenas Amigos”: be yourself, be yourself, be yourself, and be yourself!



sábado, 23 de abril de 2011

Guarde o que foi bom

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Hoje sou uma pessoa muito melhor do que eu jamais pensei que poderia ser. Todo o mau que me fizeram foi absorvido e tornou-se um escudo. Hoje esse escudo me protege e de certo modo mantém meus pés no chão. Passei a usar um pouco mais a cabeça e um pouco menos o coração. Hoje eu sei dos meus valores, sei quem sou e quem posso ser. Não mudo mais por ninguém, não troco mais amigos por amores, não corro mais do perigo.


Houve um tempo em que eu pensava precisar de gente pra ser feliz. Bobagem! Preciso só de mim. Nasci sozinha e vou morrer sozinha, essa é a lei. Se eu estiver só, ótimo. Se mais alguém quiser correr comigo, perfeito. Mas nunca mais eu deixo de ser quem sou por ninguém. Esse sorriso aqui, hoje, é sincero. E não há quem o tire do meu rosto.


*agora dá o play e curte uma musiquinha bem bonitinha.





Aonde estiver espero que esteja feliz /Encontre seu caminho /Guarde o que foi bom e jogue fora o que restou /Tem horas que não dá pra esconder no olhar /Como as coisas mudam e ficam pra trás /O que era bom hoje não faz mais sentido /É, uma hora isso ia acontecer /A vida cobra e a gente tem que crescer /Me pergunto se você pensa em mim como eu penso em você. /Pois acredito nos meus sonhos /Eu acredito na minha vida /E no meio dessa guerra /Nenhum de nós pode ganhar /Sonhar, e não desistir /Cair e ficar de pé /Dar valor depois que passou /É duvidar da sua fé /Eu vejo a vida tem vários caminhos /E entre eles o destino improvisa /Nos pequenos detalhes da vida /A resposta está escondida /And I'll be rolling, rolling /Baby get me dope /And I did all wrong although your heart was gold /Now I may be numb and lonely and heartbroke /Facing that before this heart starts smoke /If you wanted I should, could, would get it /Maybe I should a couple miles, just a little bit /But I was thinking about the present /I was way too selfish /Trying hard not to call you, I just can't help it /Girl you changed me, know this ain't a praise /But it's kind hard to speak without my faith/ If you left, leave me I'll act I was all brave /I want you in my life, no one can please me /Rush in to the phone when I hear your ringtone /Hear you when I think, like you push your things on /I'll wrap, but you make me want get my sing on /Gotta sit back and wonder how you get the jeans on, shut /Memórias e lembranças /Certezas e dúvidas /Nada parece mudar /E apesar de tudo enquanto o tempo passa /Ainda espero a sua resposta.

Gostosa à moda da casa


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Ao admirarmos pinturas do século XVI vemos apenas homens gordos, segurando coxas de frango, mulheres tão robustas que chegam a ter as bochechas rosadas porque isso era a moda daquela época.


Eu tenho a teoria de que o bonito para a estética é o mais difícil. Nos dias de hoje as mulheres tem que ser magérrimas, com seios fartos e bumbum empinado. Uma mulher com esse corpo no passado era a escrava, pobrezinha, que ficava lá na labuta enquanto os ricos enchiam o brioco de comida boa. O quadro muda exatamente porque hoje é muito mais fácil ser gordo do que magro. O que rico come? Dieta balanceada de produtos light/diet que fornecem o suficiente pro organismo, mas custam os olhos da cara. O que comem os pobres? Batatas fritas, coxinha, salsicha, lingüiça, carne, carne, carne, fritura, fritura, fritura.


O padrão de estética é movido pelo quão difícil será o resultado final. Pra você ser magro você tem que ir a um nutricionista, ir a academia e ter autocontrole. Porque vocês acham que eu sou gorda? Porque sou old school e gosto de viver nos outros séculos só de brinks? É porque o condimento mais barato que existe é o ÓLEO e com ele fazemos as coisas mais gostosas do mundo que são exatamente as coisas que deixam a minha barriga idêntica a uma pochete da Oakley!!!


Abaixo a ditadura da moda! Se eu tivesse nascido naquela época Pedro Álvares Cabral teria se apaixonado por mim, ok?



Esse texto foi uma contribuição minha pro blog http://cinturalarga.blogspot.com/ das minhas linda Helena (@quinhadepipoca) e Nataly (@NahMM). Visitem elas (:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Rindo na cara do perigo

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Homem (e quando eu digo homem me refiro aos machos da espécie humana) são os piores seres vivos que eu já tive o desprazer de conhecer. Todos falam que mulher é isso, mulher é aquilo, e realmente elas são um monte de coisas mesmo. Só que ninguém fala dos homens. Isso que dá viver numa sociedade machista. Como eu gosto de viver perigosamente e rio na cara do perigo, eu vou falar: homens são fúteis.


Vocês perguntam: “E quais são as bases dessa sua teoria, Vanessa?” e eu lhes respondo: nenhuma, há! Apenas a vivência dessa humilde otária que vos fala.


A maioria dos meus amigos são homens e eu os conheço bem. Quando estão comigo são uma coisa, entretanto quando os vejo se relacionarem com outros machos da espécie tornam-se completamente boçais. Mas é boçalidade mesmo. Arrumam briga, mudam o linguajar, a postura, atitudes, tudo apenas para impressionar os outros homens. Um homem não namora uma mulher legal, engraçada. Essa eles deixam pra ser a melhor amiga conselheira ou até pra trair a namorada quando já estão entediados com a burrice da mesma. Eles sempre vão procurar a mais gostosa, a mais rica, a mais loira/peituda/coxuda para acasalar. E tudo isso para ser o macho alfa do rolê.


Eu, sendo quase um ser assexuado, consigo ver bem como os dois gêneros se portam. Mulher também é fútil, adora fazer uma inveja prazamiga, adora contar vantagem. Mas mulher se apaixona e corre atrás do que quer por si, não pelos outros. Mulher gosta mesmo é de cara engraçado, inteligente e com presença. Não precisa ser incrível, gostosão, basta ser ele mesmo. Mulher é sincera, diz o que pensa, não trai... Agora homem, meus amigos, homem é o bicho mais asqueroso que conheço... Sempre traiçoeiro. Sempre querendo ser o melhor, o mais gostoso, o mais fodão, só pra ser o mais querido pelos outros homens. E esse mito de que todo homem é brother, que mulher é tudo falsa é mentira. Todo homem fala mal dos outros, faz fofoca, queima o filme do amigo pra pegar a mesma mina.


Desculpem pelo tapa na cara da sociedade, mas os homens são pior do que as mulheres!


· Quando vocês acharem a exceção da regra me avisem.



domingo, 17 de abril de 2011

Isso não é um teaser sobre cinema!


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Você já assistiu ao filme “Dúvida”? A história é basicamente composta por três personagens: 1- Flynn (Philip Seymour Hoffman), um vibrante padre que foi transferido para a escola católica St. Nicholas e tenta mudar os costumes antiquados da nova escola. 2- irmã Aloysis (Meryl Streep diva), diretora da escola e extremamente rígida. 3- irmã James (Amy Adams), uma jovem e inocente freira. A trama acontece quando a irmã James suspeita das atitudes do padre Flynn com um jovem aluno negro e conta para a diretora Aloysis que o padre em questão é “atencioso demais” com o garoto. A partir de então a diretora Aloysis faz de tudo para descobrir a verdade e banir o padre da escola, mesmo sem ter nenhuma prova ou evidência, exceto a sua própria certeza moral.


Em certo ponto do filme, o padre, ao descobrir das suspeitas das duas freiras, faz um sermão durante a missa sobre fofoca:


“Uma mulher estava fazendo fofoca com uma amiga sobre um homem que ela mal conhecia. Sei que nenhum de vocês jamais fez isso... Naquela noite, ela sonhou que uma mão enorme aparecia do nada e ficava apontando para ela, o que a fez sentir um incômodo sentimento de culpa. No dia seguinte, resolveu se confessar e contou a história toda para o velho Padre O'Rourke. ‘Fofoca é um pecado?’, perguntou ao velho padre. ‘Foi a mão de Deus Todo Poderoso apontando um dedo para mim? Devo implorar pela sua absolvição? Padre, me diga, eu fiz algo errado?’ ‘Sim!’ respondeu o Padre O'Rourke. ‘Sim, você levantou falso testemunho contra seu vizinho! Arruinou a sua reputação injustamente e deveria sentir vergonha por isso!’ Então a mulher disse que lamentava muito e pediu perdão. ‘Não assim tão rápido!’, retrucou o Padre. ‘Eu quero que você volte para casa, pegue um travesseiro e leve-o até o seu telhado, corte-o, abrindo-o com uma faca, e volte aqui!’. A mulher foi para casa, pegou um travesseiro, uma faca e subiu até o telhado, onde retalhou o seu travesseiro. Depois retornou à paróquia como o Padre a havia instruído. ‘Você rasgou o travesseiro com a faca?’, diz ele. ‘Sim, Padre.’ ‘E qual foi o resultado?’ ‘Plumas’, disse ela. ‘Plumas?’ Ele repetiu. ‘Plumas para todos os lados, Padre!’ ‘Agora eu quero que volte e reúna todas, uma a uma e as recoloque no travesseiro’ disse O’Rourke. ‘Bem’, disse ela, ‘isso não pode ser feito. Eu não sei aonde elas foram parar. O vento espalhou-as por todos os lados’. ‘É isso’, disse o Padre O'Rourke, ‘isso é o que faz a fofoca! Uma vez feita, você perde totalmente o controle sobre ela, de onde foi parar, de como se propaga e é impossível trazê-la de volta.’”


Essa história nada tem a ver com religião. É para refletir. A partir do momento que você abre a boca para falar alguma coisa dos outros, você precisa ter três certezas: primeiro se o que você vai dizer é um fato, se é verdade mesmo; segundo se é uma coisa boa, se não vai destruir uma reputação e terceiro se há necessidade, se vai resolver alguma coisa, ajudar alguém. Se você tiver essas três certezas, por favor, passe a diante a informação. Se não, limite-se em guardar a sua “suspeita” só para você.


No mais, assistam ao filme quem ainda não assistiu e assistam novamente aqueles que ainda não conseguiram captar a moral da história.







terça-feira, 12 de abril de 2011

Arnaldo Jabor disse certa vez...

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Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:


- ‘Ah, terminei o namoro… ‘


- ‘Nossa, quanto tempo?’


- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’


- É, não deu…?


Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.


Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.


Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.


Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…


Acho que o beijo é importante…e se o beijo bate…se joga…senão bate…mais um Martini, por favor…e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití.


Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.


O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.


Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.


Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.


Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer…


A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.


Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?




quinta-feira, 7 de abril de 2011

Protótipo de Sapatão

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Minhas memórias mais antigas de conversas na hora do jantar são do meu pai falando que se um dia ele tivesse uma filha “sapatão” ele “botava pra fora de casa”. Para um homem ignorante e machista que foi abençoado com três filhas essa seria a deixa perfeita pra botar “medo”. Pena (pra ele) que esse “medo”, que ele jurava estar implantando nas nossas cabeças recém-formadas, não existiu. Pelo menos pra mim. Desses tais diálogos das refeições lembro-me bem do dia em que ele ficou mais bravo comigo. Um dia, eu, com sete anos de idade, respondi: “Se um dia eu me apaixonar por uma menina eu vou namorar com ela. Sempre vejo as pessoas falando que a gente tem que fazer o que o coração manda, então se eu gostar de uma menina ficarei com ela. Todos são seres humanos, não existe isso de cor, religião, homem e mulher”. Desde pequena eu sempre me interessei por esses assuntos. Pra sorte do meu pai eu nunca me apaixonei por uma garota (tirando a minha paixão platônica pela Mariana Ximenes na época de A Favorita), mas só consolidei cada vez mais essa idéia na minha cabeça.


Como uma mágica do destino, eu sempre fui quase um moleque. Tirando fisicamente. Sempre me interessei por futebol, nunca gostei de frescura, nunca liguei muito pra como me vestir, sempre andei só com meninos. Meu pai até disse para minha irmã que estava ficando preocupado. E pra melhorar fiz amizade com gays. Mas, estranhamente, meu pai não se importa com isso. Acho que pra ele é a velha história de que não sendo no teto dele não tem problema.


Um dia desses estávamos eu e meu pai assistindo às notícias quando uma nota contava que o jogador de vôlei Michael fora chamado de várias coisas durante uma partida devido a sua orientação sexual. De crianças a senhoras, eram xingamentos de eufemismos homossexuais voltados ao jogador. Aí eis que surge a frase: “Acho que uma pessoa nasce gay porque ela foi muito ligada a sua personalidade na outra vida”. Foi aí que meu pai atingiu o ápice do meu calo: achar que tudo na vida é explicado por religião.


Acho muito bom as pessoas terem fé, até as invejo. Eu, um dia, tive muita fé. Mas hoje vejo o mundo com outros olhos e tenho outra visão das religiões. Acho até bom que as pessoas tenham algo para se apegar, mas até certo ponto (homens-bomba = demais para mim). A bíblia pra mim é um livro escrito por homens que queriam controlar outro bando de homens e por isso escreveram várias historinhas incríveis, cheias de milagres, para ensiná-los uma lição. Manja a fábula da lebre e da tartaruga? Você lê a história, absorve as idéias principais e aprende uma moral. Não é que realmente tenha existido uma lebre e uma tartaruga falantes que apostaram uma corrida, mas alguém quis ensinar algo e criou essa história apenas para que o leitor absorvesse a moral dessa história e ponto. Ou vocês realmente acham que menino Sansão tinha uma força incrível graças ao seu cabelo comprido e que menina Eva comeu uma maçã estragada? A bíblia não passa de uma grande junção de fabulas que servem apenas para você captar a mensagem e não levar aquilo no literal.


Foi aí que eu disse ao meu pai que religião não tem nada a ver com isso. Uma pessoa não escolhe preferir nada nessa vida. Do mesmo jeito que tem gente que gosta de mulher alta, homem loiro, chocolate branco, Coca Zero, tem gente que gosta de pessoas do mesmo sexo. Não é promiscuidade, não é carma, não é putaria, não é maldade. É gosto! E hoje, depois de 14 anos, repito ao meu pai que se um dia eu me interessasse por uma mulher, se eu GOSTAR de uma mulher, não deixarei de viver algo por causa de uma sociedade hipócrita.


sábado, 2 de abril de 2011

Inventando

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' Vanessa diz:


Tô querendo



Wilian diz:


É só fazer...


Você consegue.


Você tem um futuro brilhante.


' Vanessa diz:


Eu não quero pensar no amor agora.


O amor que me ache!


Wilian diz:


Você só precisa saber que ele existe.


' Vanessa diz:


Eu sei que ele existe...


Eu sempre sinto ele,


Ele que não me sente.


Vou dar o tempo dele


Ele precisa de um tempo pra me achar



Wilian diz:


Ei...! Música boa



' Vanessa diz:


Onde?


Wilian diz:


A que você acabou de inventar (: